"Cartas para Julieta" se você não assistiu está esperando o que?

"Cartas para Julieta: Uma Jornada Inspiradora de Empoderamento para Mulheres Maduras"

CULTURA

Rita Rosa

7/31/20233 min read

Olá Poderosa,

Hoje vou dar uma dica de filme para aquele dia de frio em que você está na sua casa curtindo aquele momento de “fazer nada” sozinha, quer apenas abrir um vinho e ver um bom filme. “CARTAS PARA JULIETA”.

Um dos filmes mais inesquecíveis que já assisti. Ele nos faz pensar sobre o amor depois dos filhos, dos netos quando todos esperam que fiquemos fazendo tricô e bolos gostosos para nossa família.

Mas existem várias perguntas que gostaria que você me respondesse:

Até quando podemos recomeçar?

Existe idade ideal para se apaixonar e se entregar ao amor?

Existe idade para parar de fazer “amor”?

Por que muitas mulheres pensam que sexo é só para jovens?

Por que depois da traição mulheres poderosas e bem resolvidas se fecham para o sexo e o amor?

Eu particularmente ainda acredito no amor seja em que época da vida for.

Não há idade para amar como não há idade para desistir, porque enquanto temos vida temos obrigação de sermos felizes e é importante percebermos os sinais que nosso “cupido” nos envia.

A trama se desenrola na bela Verona, Itália, onde uma jovem chamada Sophie, interpretada pela talentosa Amanda Seyfried, descobre uma carta de amor perdida escrita há décadas. Impressionada com a força da mensagem e a busca por respostas, Sophie decide responder à carta, direcionando-a à destinatária, a enigmática Claire, vivida pela brilhante Vanessa Redgrave.

A partir desse momento, um verdadeiro conto de fadas moderno começa a se desenrolar. Claire, que está em uma fase delicada de sua vida, emociona-se com a resposta recebida e, inspirada por Sophie, embarca em uma emocionante jornada para reencontrar um amor do passado. Nesse processo, ela mergulha em memórias esquecidas e se reconecta com o poder de suas próprias escolhas.

Essa história toca em temas universais que todas nós, mulheres maduras, conhecemos muito bem.

A busca pelo amor, a importância da amizade, e, acima de tudo, o empoderamento feminino que vem da confiança em nossas próprias capacidades. Claire e Sophie nos mostram que nunca é tarde para desvendar os mistérios do coração e redescobrir nossa própria força.

Além disso, a pitoresca Verona, que serviu como cenário romântico para a tragédia de Shakespeare, "Romeu e Julieta", desempenha um papel significativo no filme, acrescentando uma atmosfera mágica à história. A cidade ganha vida, proporcionando um pano de fundo encantador para as aventuras de Claire e Sophie, tornando-se quase como uma personagem adicional.

Outro aspecto cativante do filme é a representação das amizades femininas. Ao longo da jornada, Claire e Sophie criam uma conexão profunda, apoiando-se mutuamente em suas buscas pessoais e compartilhando os altos e baixos da vida. É uma bela lembrança de como as amigas podem ser pilares fundamentais em nossas vidas, ajudando-nos a nos empoderar e encontrar o melhor de nós mesmas.

"Cartas para Julieta" nos lembra que, independente da idade, podemos abraçar nossa feminilidade e nos empoderar para perseguir nossos sonhos, desejos e paixões. É um filme que nos faz rir, chorar e, principalmente, refletir sobre as experiências de nossas próprias vidas.


O elenco é formado por atores lindíssimos, porém a atriz Vanessa Redgrave, que interpreta Clair, uma mulher de 70 anos, mostra a beleza natural de uma linda mulher que soube envelhecer e preservar seus traços originais.

Sabe quando a mulher sabe exatamente o momento de parar de fazer cirurgias para rejuvenescer?

Exato! Como sempre digo, todas temos que saber explorar nossa beleza em cada década que vivemos.

Portanto, convido vocês, mulheres sábias e inspiradoras, a embarcar nessa jornada emocional de "Cartas para Julieta" e se permitir serem cativadas pela magia do amor, da amizade e do poder que vem de dentro.

Que esse filme seja uma carta de amor para todas nós, mulheres com mais de 50 anos, lembrando-nos de que nunca é tarde para sermos protagonistas de nossa própria história.